Já fazia tempo que queria escrever sobre isto, mais fiquei com medo de chocar. “Mãe solteira”... Parece uma coisa pesada, negativa: criatura destinada a cuidar de um filho sozinha, ser mãe e pai, ser discriminada pela sociedade.
Ontem, fiquei muito triste com a história de uma amiga muito querida, que apesar de ter tido um relacionamento muito bonito, foi abandonada pelo namorado no 6º mês de gravidez.
Quero dizer a ela, e a todas as mães solteiras (lembrando que eu também sou) que criar um bebê sem o pai é absolutamente possível! Sei que fazer tudo sozinha é complicado é cansativo... Mas filhos são bênçãos, se o pai optou por não participar da criação e da convivência com o filho, sinto muito, quem vai perder é ele em não viver este amor incondicional.
Durante meu casamento, tive o Pedro e Mateus. Quando me separei o Pedro estava com 4 anos e o Mateus com apenas 1 aninho. Foi difícil? Foi, mas é absolutamente possível.
E se Deus permitiu isto na sua vida, ele certamente tem um propósito: “Não temas, pois ele estará contigo em todo momento”.
No meu caso, Graças a Deus, eu pude contar com o apoio da minha família, que sempre viveu unida em relação aos problemas de cada um. Não vivemos de falso moralismo, vivemos de amor um pelo outro. O que importa é a felicidade um do outro e não o que a sociedade pensa ou impõem.
Quero dizer que ser mãe, independente do estado civil, é sempre querer o melhor para seu filho. Mãe não é solteira ou casada. Mãe é colo, carinho, intuição e um amor cheio de erros e acertos.
Ser mãe é ser feliz somente por ser mãe!
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Meus tesouros... |